Livros

Título: O SURPREENDENTE
E O ABSURDO NO ROMANCE DE MAURO MACIEL

Autor: Eduardo Jablonski

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 106
Gênero: Ensaio
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-997975-9-0

Ao analisar as obras de Mauro Maciel, Eduardo Jablonski elabora uma narrativa própria capaz de contextualizar os leitores dentro de cada obra e nos diferentes momentos históricos utilizados pelo romancista, embora nem todos os seus romances tratem de História.
A análise mostra que o autor identifica um Brasil fronteiriço muito bem abordado, por exemplo, em A Pedra do Doutor Getúlio ou em A Travessia do Rio Japeju. As fronteiras estão presentes no discurso, nos enredos, nos espaços físicos e nas personagens. São fronteiras de pensamento, de entendimentos, de convívio, de relações sociais e que revelam a origem do romancista, isto é, a cidade do Alegrete- a que os gaúchos chamam de “Baita Chão” e que, pela proximidade com a cidade de Uruguaiana, está inserida na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Na margem direita do rio Uruguai, fica a Argentina e na margem esquerda, o Brasil. É essa mesma fronteira que marca o conflito de povoamento, onde portugueses e espanhóis beligeraram por séculos pelo domínio da região. Daí a identificação de discursos que revelam, ora uma matriz lusitana, ora uma matriz platina.
Mas se a tônica aqui é fronteira, e essa temática é abordada nas obras do autor e contextualizada nessa crítica literária, há uma outra que necessita de apresentação: a tênue fronteira entre a história e a literatura, a qual se mostra cada vez mais frágil nos historiadores e nos romancistas do século XXI. Se a história necessita de escritas que remontam o passado da forma mais fiel possível, é na literatura que as narrativas buscam descrições que, ligadas a uma temática, mostram-se capazes de revelar o efeito na vida dos cidadãos.
Tanto na história como na literatura.

Fernando Rocha Lauck, licenciado em História, especialista em Literatura e História do RS e em Cultura, Política e Sociedade.

Sobre o autor:
Eduardo Jablonski, 52 anos, é licenciado em Letras Inglês e Filosofia, e também está cursando Letras Espanhol, tem sete especializações e mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é fluente em seis idiomas, publicou 25 livros, 1800 artigos em jornais, 18 artigos acadêmicos, trabalhou como professor universitário por 18 anos e já faz oito anos é professor concursado pelo município de Santo Antônio da Patrulha e pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Título: A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ, LEITURAS E PERSPECTIVAS TEÓRICAS
Organização: Marlova Soares Mello
Rita Lenira de Freitas Bittencourt

ISBN 978-65-84571-28-0

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 434
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2022

Dinah Silveira de Queiroz (1910-1982) é frequentemente apontada como uma escritora imaginativa, excelente contista, cronista e romancista. Ao longo de sua carreira, experimentou gêneros diversos e explorou formas polêmicas e meio marginais, como o teatro de temática religiosa, o relato memorialístico e a ficção científica. Curiosamente, apesar de ter sido a segunda mulher eleita como imortal pela Academia Brasileira de Letras, a escritora permanece em uma espécie de limbo literário, pois embora seus livros tenham obtido sucesso e inspirado livres adaptações intermidiáticas, com edições há tempos esgotadas, tornaram-se artigos de difícil acesso, raramente disponibilizados aos leitores contemporâneos. Assim, o desconhecimento da sua obra convive com a notoriedade do seu nome.
A proposta desta publicação, intitulada A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ: Leituras e Perspectivas Teóricas, vem, justamente, provocar aproximações e esmiuçar as linhas de força dos contos de ficção científica da autora, reunidos nos dois volumes publicados no Brasil, na metade final do século passado: Eles herdarão a terra (1960) e Comba Malina (1969). Os temas e estratégias narrativas da escritora paulista encantam as novas gerações, seja em decorrência das projeções a respeito do futuro – parte do que hoje chamamos de presente –, seja pelas investigações filosóficas em torno das mentalidades, da natureza e do humano, agudizadas pela condição contextual, que subitamente mantém a todos reclusos e amedrontados, em cena pandêmica que supera, sob vários aspectos, a da imaginação literária. Assim, os ambientes e enredos criados pela autora, que foi uma das pioneiras da escrita de ficção científica no Brasil, nunca estiveram tão familiares, no sentido enunciado por Freud, em 1919, em Das unheimliche.

Título: SOFRÔNIA
Autora: Andressa Caixeta

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 144
Gênero: Ensaio
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-85039-14-7

Este trabalho é uma interpretação teórica e visual do livro “As cidades invisíveis”, de Ítalo Calvino, para a criação de um curta-metragem inspirado em Sofrônia. A cidade escolhida é composta de duas meias cidades: uma relacionada ao trabalho e a outra ao lazer, sendo que todos os anos, parte dela se desmonta e se move. Tendo como objetivo a criação de um filme de animação, são analisadas e discutidas referências teóricas, conceituais e técnicas para a elaboração de um cenário tridimensional e dos personagens que contam a história e habitam a cidade. Depois de uma breve análise da questão do movimento na arquitetura, e uma apresentação histórica de Marco Polo e Kublai Khan, a pesquisa revela como a obra de Calvino ensina a pensar a cidade ainda hoje, levantando questões sociais e utópicas, perspectivas lúdicas e políticas, experimentações formais e contradições urbanas. Em seguida, são exploradas diferentes formas de representações e linguagens, incluindo as artes plásticas, a literatura e o cinema (tradicional e de animação), para entender possibilidades entre o realismo e a estilização, entre o metafórico e o literal. Logo depois, é apresentada a etapa criativa: croquis da cidade e dos personagens, produção da maquete digital, composição do cenário e delírios gráficos, sendo que alguns foram usados no produto final e outros foram descartados. Por fim, são detalhados os processos escolhidos na etapa técnica: produção do roteiro, tabelas, storyboards, softwares usados, etapas da animação bidimensional e tridimensional, música, narração e edição, até o curta-metragem pronto.

Sobre a autora:
Andressa Caixeta é arquiteta e urbanista, formada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além de atuar na área de projetos, trabalha com ilustração de livros infantis e histórias em quadrinhos, criação de personagens e cenários digitais para filmes de animação. Algumas de suas produções foram contempladas por editais públicos de financiamento e por secretarias de cultura. É ilustradora do livro “À vezes, na noite escura” e autora do curta-metragem “Sofrônia”, disponível no YouTube.

Original price was: R$ 38,00.Current price is: R$ 18,00.

Título: MANCHAS,
uma viagem criativa pelo mundo da eletroacústica

Autor: Kleiton Ramil

ISBN : 978-65-88865-25-5
Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 136
Gênero: Ensaio. Música Eletroacústica. Composição Musical
Capa: Maria Page
Publicação: Class, 2021

Acompanham obras eletroacústicas (gravações de áudio).

Em sua música, a passagem que Kleiton Ramil diz ser um “processo em direção ao mundo eletroacústico” não é apenas isso. Na verdade, a passagem é feita do real ao onírico, do semântico ao não-semântico, da presença da voz à presença-ausência (como diria Pierre Boulez) da voz, atingindo uma única permanência final, a da natureza. Nestes processos de passagem, o subtexto é sempre e obviamente o mesmo. A música é guiada por eventos conscientes e por eventos que, de subconscientes, são trazidos pelo compositor para o pré-consciente. Esta mecânica confirma o processo descrito pelo compositor Jonathan Harvey, ao falar da apropriação e incorporação da experiência pessoal ao processo criativo. Todas estas passagens, que também representam um progressivo estranhamento em relação à origem e à natureza das fontes sonoras, admitem ainda um último paralelo, de origem intimamente multidisciplinar. São os referenciais teóricos (ou apenas “referenciais”) do presente trabalho que vão sendo substituidos à medida que o processo composicional avança no tempo, obra por obra.

Sobre o autor:
Kleiton Alves Ramil
 é um artista de muito prestígio no Brasil e no exterior. Já gravou mais de 20 discos, entre eles um cantado em espanhol e outro em francês. Desenvolve projetos como compositor, violinista, cantor, arran-jador e violonista. É produtor artístico de seus próprios discos e também de outros artistas. Realizou shows nos Estados Unidos, França, Argentina, Cuba, Portugal e outros países. Já ultrapassou a marca dos 3000 espetá-culos na cena brasileira e no exterior. Recebeu o prêmio máximo da discografia no Brasil, o “Disco de Ouro”, por mais de 100.000 cópias vendidas no mercado fonográfico. Suas composições são muito conhecidas e se tornaram grandes sucessos na interpretação do duo que forma com seu irmão, “Kleiton & Kledir” e na de outros célebres interpretes como Mercedes Soza, Simone, MPB4, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Vitor Ramil, entre outros. Sua composição “Vira Virou”, esta incluído no disco comemorativo do 25 aniversário da Anistia Internacional, junto com grandes nomes como Sting e João Baez.
Na área da educação, Kleiton é mestre em composição (eletroacústica), pós-graduação concluída em 2003 na Escola de Musica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) é professor de música (violão, violino, piano, técnica vocal, teoria musical, estruturação harmônica) desde 1993, quando voltou da França onde deu continuidade a seus estudos de composição e regência, na Universidade Paris VIII do núcleo da Sorbonne. Criou o curso de Produção Fonográfica, de nível universitário, oferecido com sucesso pela UCPEL (Universidade Católica de Pelotas) onde também foi professor de Produção Musical no último ano.
Tem diploma de engenharia eletrônica cursada na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Realizou projeto piloto de implantação de uma escola de música dentro da Escola Isa Prates, Rio de Janeiro, aplicando método original e inovador, no ano de 1997.
Recebeu o título de Embaixador Cultural do Rio Grande do Sul, outorgado pelo governo do estado, a medalha Presidente Coruja da Associação Rio Grandense do Rio de Janeiro e uma Menção Honrosa da Câmara dos vereadores dessa cidade por serviços prestados a cultura além de muitas outras homenagens.

Título: TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): O QUE PAIS E CUIDADORES PRECISAM SABER SOBRE O TEA?
Autores: Felipe Kalil Neto, Luciana Schermann Azambuja

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 74
Gênero: Educação
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-997975-3-8

PERGUNTAS e RESPOSTAS:
1. O que é Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
2. No primeiro ano de vida já podem ser identificados sinais de TEA?
3. Que tipos de atrasos podem ser identificados no desenvolvimento de uma criança com TEA?
4. Todos os autistas apresentam as mesmas características?
5. Quais os níveis de autismo?
6. Porque algumas crianças com TEA andam de um lado para o outro ou de balançar pernas e braços?
7. Quais as comorbidades mais associadas ao autismo?
8. Porque se fala que crianças com TEA apresentam alterações sensoriais? O que é isso?
9. Toda a criança com TEA tem problemas comportamentais?
10. Qual a prevalência do TEA?
11. Quais os principais motivos para o aumento do TEA?
12. O autismo tem cura?
13. Qual a causa do autismo?
14. O TEA é mais frequente em meninos ou meninas? Por quê?
15. Qual a diferença entre autismo e Asperger?
16. Quais são os critérios diagnósticos do autismo?
17. Como é feito o diagnóstico do autismo?
18. Qual o profissional pode fazer o diagnóstico?
Quem devo procurar?
19. Existe algum exame de laboratório ou de imagem que pode detectar o autismo?
20. A partir de quantos anos pode ser feito o diagnóstico?
21. Na escola, os professores devem ficar atentos a quais comportamentos?
22. O que devo fazer após receber o diagnóstico do meu filho de TEA?
23. Como será o desenvolvimento do meu filho?
24. Por que a intervenção precoce é indicada?
25. Qual a conduta terapêutica mais apropriada?
26. Quais as terapias indicadas no TEA?
27. Qual a importância de uma avaliação neuropsicológica no TEA?
28. Qual o papel do fonoaudiólogo no tratamento?
29. Qual o papel do terapeuta ocupacional no tratamento? 30. Qual o papel do psicopedagogo no tratamento?
31. Qual o papel do psicólogo no tratamento?
32. Qual o papel do fisioterapeuta no tratamento?
33. Como é a trajetória escolar da criança com TEA?
34. Existe alguma medicação para tratar o autismo?
35. O adulto com TEA pode ter uma vida com autonomia e independência?
36. As terapias indicadas são muito caras,
tenho como conseguir gratuitamente?
37. O autismo é causado por vacinas?
38. O autismo é causado pelas mães geladeiras?
39. Tenho um filho autista, o outro também terá?
40. A idade materna e paterna avançada aumenta risco de autismo?
41. Todos os autistas não socializam?
42. Toda criança com atraso de fala pode ser diagnosticada com TEA?
43. Toda criança com um interesse específico por um assunto pode ser diagnosticada com TEA?

Título: NOS ABISMOS, sobre a interpretação da natureza em Nietzsche
Autor: Felipe Szyszka Karasek

ISBN 978-65-84571-22-8

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 232
Gênero: Filosofia / Psicologia
Publicação: Class, 2022

Interpretar é uma forma de adentrar o mundo e nossa existência em suas múltiplas possibilidades de compreensão, sem interromper o incessante fluxo de novos pensamentos que emergem como saber possível. É olhar para abismos, onde a nebulosidade das coisas rasura todo esforço conceitual que tende à dominação do que nos é desconhecido. É reconhecer o inconcluso, o aberto, o inacabado, como radical potencialidade do filosofar. A filosofia tende à abertura, recusa o fechamento. O filósofo deve se alegrar com transmutações, mudar de direção, ser amigo do descontínuo, do provisório. Deve olhar para as profundezas e encarar a terrorífica realidade daquilo que insiste em permanecer alheio às nossas definições.

Sobre o autor:
Felipe Szyszka Karasek é professor e pesquisador. Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Publicou, pela Editora Bestiário (Porto Alegre, RS), os seguintes livros: “A solidão do Estilo: escrituras, biografemas; fragmentos, notas”; “Uma filosofia da dor: a sabedoria trágica no jovem Nietzsche”; “Pelo que vale a pena morrer”; “Nietzsche 170” (org.).

Título: SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA
Política e narrativa
em Os quatro livros de História de Richer de Reims
Autor: Rafael Bassi

PRÊMIO MOZART PEREIRA SOARES

ISBN: 978-65-84571-08-2

Formato: 14 x 21
Páginas: 170
Gênero: Ensaio
Publicação: Bestiário / Class, 2021

Por diversas vezes e em diferentes autores, a possibilidade de uma escrita histórica durante o período medieval sequer era aventada enquanto uma hipótese a ser seriamente analisada. O texto de Bassi é, nesse sentido, corajoso e certeiro ao lidar com tal perspectiva. Em sua análise, por meio sobretudo dos textos de Richer de Reims (século X), o autor traz à tona uma discussão que nos parece nevrálgica no meio acadêmico medievalista: é possível se conceber uma escrita da história de forma consciente no medievo? E ainda, a narrativa histórica encontrada em tais textos pode ser considerada uma construção retórica a partir de pressupostos autorais e com uma ordem de tempo clara? Ou ainda: tais construções textuais, ao serem carregadas de intencionalidade política e visando legitimar uma nova dinastia no poder, perdem seu caráter historiográfico? Ao longo das páginas deste livro, Bassi analisa os textos do monge para fortalecer tal tese: Richer de Reims buscou relacionar passado, presente e futuro com o objetivo de ratificar as ações da dinastia capetíngia.
O texto claro e diret­o de Rafael Bassi logo se apresenta como convidativo ao público geral. A produção de estudos medievais no Brasil, apesar de intensa, ainda está muito concentrada no meio acadêmico. Obras como esta ajudam a construir uma era medieval mais atraente, instigante e menos enevoada, dando o devido reconhecimento às temáticas relevantes e abandonando antigos preconceitos sobre o período.

André Sarkis e Marcelo Martins


Sobre o autor:
Rafael Bassi é historiador, professor e escritor. Tem publicado um livro historiográfico intitulado “A escrita da História e o Rei” (Editora Oikos, 2014). Publicou, também, “O homem que gostava dos russos & outros contos” pela Editora Patuá, e foi finalista do Prêmio Minuano de Literatura, em 2019. Pelo mesmo livro, ganhou o “Prémio Autor 2018”, em Portugal, sendo lá editado pela Gato Bravo.

Título: POLÍCIA DA LÍNGUA E POLIGLOTAS JOGADORES
Autora: Yoko Tawada

Ilustrações: Simone Bernardi

ISBN : 978-65-88865-26-2
Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 144
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2021

O livro Polícia da língua e poliglotas jogadores traz ao leitor ensaios em que Tawada brinca com questões linguísticas de pessoas que transitam entre culturas, de pessoas que se movem facilmente entre culturas, o caso da própria autora dos ensaios. Além disso, Tawada apresenta questões culturais do Japão, de onde saiu com 19 anos para viver na Alemanha, onde hoje se destaca como escritora na língua alemã, sendo reconhecida também na literatura japonesa. Yoko Tawada vê o Japão desde a Europa, desde a Alemanha e apresenta leituras de um país, ao qual ela se sente pertencente por ter nascido em Tóquio, visto com um olhar diferente.

Sobre a autora
Yoko Tawada
 nasceu em Tóquio em 1960. Em 1979 fez sua primeira viagem à Alemanha pela ferrovia Transiberiana. De 1982 até 2006 morou em Hamburgo; desde então, vive em Berlim. Tawada é autora de contos, romances, ensaios, poesias e peças de teatro, obras que escreve tanto em japonês como em alemão. Seus trabalhos recebem grande atenção e reconhecimento nos círculos literários e acadêmicos de todo o mundo devido ao grande valor literário que possuem bem como de suas características multilíngues e interculturais. Dentre inúmeros prêmios de literatura recebidos pela autora, destacam-se o Prêmio Kleist, recebido na Alemanha em 2016 e o Prêmio Fundação Japão, recebido no Japão em 2018.

Título: YOKO TAWADA: Sua recepção no Brasil
Organização: Gerson Roberto Neumann, Cintea Richter
e Marianna Ilgenfritz Daudt

ISBN : 978-65-88865-31-6
Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 240
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2021

O interesse pela obra de Tawada no Brasil é recente, mas vem crescendo nos últimos anos, dando origem às primeiras traduções de obras e produzindo teses e dissertações. As traduções e também a visita da autora ao Brasil em 2019, ocasião em que participou de eventos literários, promoveram a divulgação e o acesso à parte desta vasta e já consolidada obra. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – o professor de Literatura Alemã, professor Gerson Roberto Neumann, coordena desde 2018 o projeto de pesquisa “Yoko Tawada – escritora japonesa na literatura alemã. A literatura exofônica e sem morada fixa. Tendências das novas literaturas do mundo.”
A temática tratada por Tawada é ampla, fomentando possibilidades variadas de abordagem. Esta coletânea é fruto de alguns trabalhos produzidos no Brasil em torno de diferentes aspectos da obra tawadiana, celebrando a diversidade de possibilidades de estudo proporcionada.

Yoko Tawada nasceu em Tóquio em 1960. Em 1979 fez sua primeira viagem à Alemanha pela ferrovia Transiberiana. De 1982 até 2006 morou em Hamburgo; desde então, vive em Berlim. Tawada é autora de contos, romances, ensaios, poesias e peças de teatro, obras que escreve tanto em japonês como em alemão. Seus trabalhos recebem grande atenção e reconhecimento nos círculos literários e acadêmicos de todo o mundo devido ao grande valor literário que possuem bem como de suas características multilíngues e interculturais. Dentre inúmeros prêmios de literatura recebidos pela autora, destacam-se o Prêmio Kleist, recebido na Alemanha em 2016 e o Prêmio Fundação Japão, recebido no Japão em 2018.

Título: CELSO GUTFEIND, UM POETA PARA O OUTRO
Autor: Eduardo Jablonski

ISBN: 978-65-84571-11-2

Formato: 14 x 21
Páginas: 112
Gênero: Ensaio
Publicação: Bestiário / Class, 2022

A poesia de Celso Gutfreind é uma promessa que se cumpriu, desde o longínquo 1988, quando venceu o primeiro concurso de poesia, com A gema e o amarelo. De lá para cá, o autor conquistou mais posições de destaque no meio impresso, com um jeito bem particular de fazer poesia. Por exemplo, sua linguagem é coloquial dos jovens porto-alegrenses mais ou menos dos anos de 1980. Claro que a data de hoje é 2022, mas o poeta utiliza a variação de linguagem daquela época. Sua poesia parece demarcar as etapas da sua existência. Quando jovem, seu pensamento quase que constante era o sexo oposto, a mulher, que não idealiza, mete a mão mesmo. E o sexo foi o ponto mais importante para si ao longo de muitos anos. Porém todos envelhecem, Celso Gutfreind também. Com o passar do tempo, ficou mais reflexivo, mais profundo em termos até filosóficos. Como um T.S. Eliot, usou da palavra a fim de pensar sobre a vida, porém sempre com humildade e interesse pelo outro, pelo convívio, pelo compartilhamento de situações em grupo. Parece que Celso Gutfreind não teve desilusões com as pessoas (o que seria raro). Está sempre disposto a ficar ao lado delas, ou para se relacionar ou para ajudá-las, mesmo porque sua profissão é de terapeuta. Sua poesia muitas vezes se assemelha ao miniconto. Relata uma história e, no final, como se fosse “um fechamento de ouro” dos sonetos antigos, abre espaço e convida o leitor a refletir. Celso Gutfreind faz o que Fernando Pessoa defendeu ser o mais difícil: criar riqueza de significação numa linguagem pretensamente denotativa. O poeta português disse que só os grandes conseguem. Então Celso Gutfreind, por essa razão, é um dos grandes da poesia do RS e do Brasil.

Sobre o autor:
Eduardo Jablonski (e-mail evjj1969@gmail.com) nasceu no dia 2 de agosto de 1969, em Porto Alegre, mas reside em Santo Antônio da Patrulha desde 2003. Tem 1 mestrado, 7 especializações e 3 graduações, divididos assim: é mestre em Literatura Brasileira (UFRGS) e especialista em: Inglês e Ética (ambos pelo Unilasalle), Gestão Financeira e Docência de Ensino Superior e Profissional (ambos pelas Faculdades QI), Ensino de Filosofia e Artes (ambos pela Ufpel) e Espaços e Possibilidades para a Educação Continuada (IFSUL); é graduado em Letras Inglês (Unilasalle), em Filosofia e Letras Espanhol (ambos pela Ufpel, mas está cursando Letras Espanhol, atualmente no terceiro semestre, sem aproveitar cadeiras). Participou de 67 antologias, publicou 22 livros individuais com patrocínio de editoras, 365 artigos em jornais diários (afora 1.400 em semanários), 18 artigos em revistas acadêmicas e 29 prefácios. Escreveu para Zero Hora, Jornal do Comércio, Correio do Povo, NH, VS, ABC Domingo, Diário de Canoas, Exclusivo, Radar, O Timoneiro, La Stampa, A Razão, Correio de Gravataí, Diário de Cachoeirinha, Correio de Viamão e Gazeta do Sul. Ainda que tenha recebido nove prêmios literários ao todo, foi 2º no Açorianos de Literatura (categoria crônica), organizado pela Prefeitura de Porto Alegre em 1997. É fluente em inglês, italiano, francês e espanhol, revisor de português e trabalha como professor desde março de 2000. É concursado pelo Estado do RS e pela Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha. Já trabalhou como professor universitário por 18 anos nas seguintes instituições de ensino superior: Unijuí, Facos, Facensa, Faculdades Senac, Faculdades QI, Feevale e FG Faculdades. Como hobby, é praticante de artes marciais: faixa preta de taekwondo, full contact e karatê wadokai, faixa preta, branca de hapkido Um Yan kwan. E recém começou a ser sensei de artes marciais no Parque da Guarda, em Santo Antônio da Patrulha.

Título: COMPLEXIDADE NARRATIVA
E FICÇÃO SERIADA NO AUDIOVISUAL BRASILEIRO
:
um estudo a partir da série Magnífica 70
Autor: Carlos Guilherme Vogel

ISBN: 9786584571242

Formato: 14 x 21
Páginas: 158
Gênero: Ensaio
Publicação: Class, 2022

Pesquisa realizada durante o curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM/UERJ), teve por objetivos produzir, a partir da série de televisão Magnífica 70, uma reflexão sobre os caminhos que esse modelo de narrativa audiovisual vem trilhando para se estabelecer como produto da teledramaturgia nacional, bem como analisar os diálogos travados pela obra com questões culturais, sociais e políticas brasileiras.

Sobre o autor:
Carlos Guilherme Vogel é natural de Cruz Alta (RS). Doutorando em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é formado em Roteiro pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e realizou cursos na Escuela de Cine y TV (Cuba) e na Prague Film School (Rep. Tcheca). Contador de histórias, atua como diretor e roteirista cinematográfico. Entre seus trabalhos, destacam-se os documentários “Soccer Boys” e “Copinha, um Sentimento”, os curtas “The Player”, “Eterno Fim” e “Guia prático para escolher o sofá dos seus sonhos”, a websérie “Agora somos 2” e a série documental “No Amor”. Fez sua estreia na literatura com o romance “Milonga de um Pampa Esquecido”, publicado pela Editora Bestiário em 2021. Seu segundo livro é resultado de sua pesquisa de Mestrado e traz um estudo sobre os novos caminhos que vem sendo trilhados pelo audiovisual brasileiro.

Título: A OBRA EM FOCO DE INÊS PEDROSA:
Faces e interfaces
Organizado por
Tainara Quintana da Cunha, Ulysses Rocha Filho

ISBN: 978-65-88865-05-7

Formato: 14 x 21
Páginas: 244
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2020

FACES

A INSTRUÇÃO DOS AMANTES: O como e o porquê da escrita
Deolinda M. Adão

MULHERES EM (TRANS)FORMAÇÃO: Íntimos trípticos
Cíntia Acosta Kütter

O AMOR E A MORTE ENREDADOS NO ESPAÇO
E NO TEMPO DE FAZES-ME FALTA, DE INÊS PEDROSA
Fernanda Trein

FAZES-ME FALTA, DE INÊS PEDROSA:
UMA INTERLOCUÇÃO SOBRE A MORTE, A AUSÊNCIA E O AMOR
Gabriela Silva

A METAMORFOSE DA SAUDADE:
UMA LEITURA DE DESAMPARO, DE INÊS PEDROSA
Ângela Maria Rodrigues Laguardia

INTERFACES

A RESPIRAÇÃO DO CAOS
(Leitura de Os Íntimos, de Inês Pedrosa)
Maria Lúcia Dal Farra

O PROCESSO (VIOLETA) DA LINGUAGEM
(Leitura do romance O Processo Violeta, de Inês Pedrosa)
Maria Lúcia Dal Farra

GLOBALIZAÇÃO E CRISE ECONÔMICA
EM DESAMPARO, DE INÊS PEDROSA
José Luís Giovanoni Fornos

A OBRA EM FOCO

INÊS PEDROSA: A GÊNESE DE UMA ESCRITORA
Tainara Quintana da Cunha

MEMÓRIAS ESPELHADAS OU CÍCLICAS
NOS ROMANCES DE INÊS PEDROSA
Ulysses Rocha Filho

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