Livros

“Reflexão E chega o dia em que você se dá conta de que tudo o que fez não conta, que os amigos não contam, que o passado não conta e que o futuro conta pouco. Nesse dia você percebe que tudo o que deseja é um ombro e ouvir o que você já disse tantas vezes, para os outros:  Que tudo vai dar certo. É nesse dia que você percebe que os que poderiam dizer isso já estão acostumados, por você, a receber e pouco dar, e não compreendem que você está mudando, que você está com medo, inseguro e precisa de apoio. Quando esse dia chegar, conte comigo.”

Paulo Wainberg é de Porto Alegre, advogado e escritor.
Na literatura, desenvolve um trabalho envolvente, com humor e cáustica ironia. Seu tema é a vida urbana, seus conflitos, encontros e paixões. As histórias acontecem em qualquer grande cidade e seus personagens percorrem trajetos ágeis e por vezes, alucinantes. Publicou vários livros de crônicas, gênero pelo qual é apaixonado.
Pela editora Bestiário publicou o livro de contos “O mal e os maus”, 2022. Sobre a sua obra Eduardo Jablonski publicou o livro “A prosa irreverente de Paulo Wainberg”.

“A escrita de Clarissa Brittes explicita cada passo de sua busca pelos universos cruzados da performance e do Yoga, mas não apenas de maneira descritiva: cada relato sobre uma escolha ou ação poética vem também acompanhada das perguntas e dúvidas que a geraram. Não há certeza, tudo se abre como pergunta. E, assim, a trajetória realizada em outro momento pela artista se renova no presente e se oferece de maneira muito clara a nós, leitores. do texto de Tatiana da Rosa”

Clarissa Brittes é yoga-arteeducadora, pesquisadora e performer. Graduada e especializada em Dança respectivamente pela UFRGS e PUCRS, graduada em Relações Públicas pela PUCRS, técnica em Design pelo SENAC e licencianda em teatro pela UFRGS. Estudou BMC em Berlim, Direção de Arte na Central Saint Martins em Londres e múltiplas modalidades da dança no GED – Grupo Experimental de Dança de Porto A legre. Formou -se em Acrobacia Chinesa e em 8 diferentes modalidades de Yoga, somando também 500h RYT (formação internacional). Como Performer, fundou e atuou nos coletivos Bloco
da Laje e Coletivo Möebius. Integrou, ainda, os projetos de extensão DESC – Dança Educação Somática e Criação e Mimese Cia. de Dança Coisa e o projeto de pesquisa PPPD – Pesquisando a Prática como Pesquisa em Dança. Estudou também teatro com Teatro Sarcáustico, Clown com a Cia Circular e dança tribal com Almalgama.

ditora ‏ : ‎ Bestiário; 1ª edição – 2024

Idioma ‏ : ‎ Português

Capa comum ‏ : ‎ 86 páginas

ISBN ‏ : ‎9786560560604

Dimensões ‏ : ‎ 14x21cm

Onde tudo isso vai parar,  de Rubens Amador, contém
textos de quatro gêneros. O leitor encontrará crônicas, artigos, contos e reportagens. Escrita ao longo de vários anos, a coletânea aqui reunida é o retrato muito pessoal de como o autor percebe as coisas da vida. Jornalista de profissão, ele não se considera escritor. Escreve, porém, desde que se lembra, ainda garoto, como um ritual.
Há emoções variadas neste livro: relatos doces, nostálgicos, pitorescos, e também duros, alguns frios. Mas, em quase todos, tintas de humor, francamente cômicas em alguns textos, como em Homem com palito ou em O catalogador, aparecem como traços marcantes ou respingos, para suavizar as considerações e devolver a proporção aos fatos.
Num artigo, A grandeza humana, embora a poesia esteja presente, o humor desaparece, porque a conclusão não é boa. O caráter enxuto, mesmo nos textos mais longos, reflete a personalidade do autor, que se vale da contenção. Muitas vezes diz coisas sem dizer, confiando na inteligência de quem lê.
A verdade, para ele, é um fundamento. Em alguns casos, ela é frontal, como na crônica Nos arredores do amor, em que conta de dois reencontros com o filho. Noutras, transformada, a verdade aparece nas entrelinhas, como em Um presente para ti, conto em que relembra visitas à avó retirada em um pensionato.
Uma reportagem, O senhor é meu amigo para sempre, em que o autor volta ao tema da “reta de chegada da vida”, é um dos relatos mais tocantes, por transmitir, com palavras
objetivas e cruas, a verdade do Jornalismo combinada à empatia pela humanidade dos personagens, todos reais. Sentimento, senso crítico, humor. Eis as marcas deste livro.
Boa leitura.

“Pode entrar na vida dessas pessoas de papel e tinta pelejando com as suas alegrias e ruínas.  Surpreenda-as em suas vilanias ou mesuras de amor.  Depois passe essas histórias adiante.”

ADELAIDE PAULA
Professora de literatura, teoria literária e escrita criativa.
Cofundadora do @NEPFIR_UNB
Autora de livros infantis, coletânea de poemas, ensaios, artigos e do romance: “Mãe – o silêncio atrás da porta”, Finalista do prêmio Maria Firmina dos Reis.

“Faça aos outros o que deseja que eles façam a você”, está sob a ética da reciprocidade, seu espírito é a retribuição. Já o princípio de ouro está sob a ética da generosidade, seu espírito é a gratuidade, o desprendimento e a compaixão.
Baseado em pesquisas recentes e histórias
inspiradoras que comprovam que o princípio de ouro é a evolução da regra de ouro, o autor demonstra que um ato de generosidade vale mais que mil palavras e impacta exponencialmente nas relações humanas.

“Sandro Borges
Casado há 32 anos com a Vanderlea, pai da Larissa e da Luany, avô do Léo, da Liz e de outro neto a caminho. Autor dos livros: “Riqueza ou Felicidade? Eis a questão” e “A Vida não começa aos 50”. Foi professor universitário, hoje atua como advogado tributarista, palestrante e educador financeiro comportamental. Sempre cultivou um interesse genuíno pelo ser humano, lição que aprendeu desde cedo ao presenciar como seus pais cuidavam com carinho das pessoas.”

Nas páginas a seguir, a trajetória profissional da cuidadora de idosos, Elza Soares, é apresentada. Ela identificou no seu primeiro emprego uma ocupação cujo valor ultrapassou o mero ganho de vida, ofereceu
sentido para a vida, como já fica claro no título desta obra, O cuidar cuidou de mim. Elza começou a trabalhar com apenas
treze anos e, apesar de muito jovem, percebeu haver encontrado seu caminho, porque cuidando de sua primeira paciente, dona Maria Yamaguchi, experimentou a alegria de identificar um talento inato.
Depois desta experiência, passou seus anos posteriores cuidando e se aperfeiçoando nas técnicas de cuidado. Retomou seus estudos, especializou-se em enfermagem e transformou-se numa profissional querida
e respeitada por seus pacientes, pelos familiares destes e seus colegas de trabalho.
A partir das narrativas cronologicamente organizadas, verifica-se como essas
relações humanas, a princípio puramente profissionais, vão se tornando íntimas, significativas, duradouras e atravessadas por
afetos positivos.
Desta constatação, vêm-me à mente algumas questões: O que significa cuidar? Um cuidado puramente técnico, impessoal e racionalista promove saúde? O cuidado pode ser exercido sem a influência dos sentimentos? Separar emoção e razão faz algum sentido para a vida humana? Deixo todas essas perguntas em aberto para vocês refletirem sobre.
No fim do livro, vocês lerão os depoimentos de muitas pessoas que, assim como
eu, conviveram ou ainda têm o privilégio de conviver com a autora. Será possível notar o quanto ela é querida por todos nós. Resultado de uma trajetória vitoriosa, mas não guiada pelo significado mais comum
do termo “vencer na vida”. Elza é uma vencedora, no entanto, aqui, “vencer” significa
compor, colaborar, criar laços atravessados pelo amor.
Enfim, este livro traz conforto para
todos os espíritos cansados da concorrência, do individualismo e dos interesses mercantis que fazem da existência uma empresa fria e esvaziada.
Boa leitura!
Tereza Kikuchi
Amiga e admiradora de Elza Soares

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