A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ, LEITURAS E PERSPECTIVAS TEÓRICAS
A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ, LEITURAS E PERSPECTIVAS TEÓRICAS
R$ 82,00
Descrição
Título: A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ, LEITURAS E PERSPECTIVAS TEÓRICAS
Organização: Marlova Soares Mello
Rita Lenira de Freitas Bittencourt
ISBN 978-65-84571-28-0
Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 434
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2022
Dinah Silveira de Queiroz (1910-1982) é frequentemente apontada como uma escritora imaginativa, excelente contista, cronista e romancista. Ao longo de sua carreira, experimentou gêneros diversos e explorou formas polêmicas e meio marginais, como o teatro de temática religiosa, o relato memorialístico e a ficção científica. Curiosamente, apesar de ter sido a segunda mulher eleita como imortal pela Academia Brasileira de Letras, a escritora permanece em uma espécie de limbo literário, pois embora seus livros tenham obtido sucesso e inspirado livres adaptações intermidiáticas, com edições há tempos esgotadas, tornaram-se artigos de difícil acesso, raramente disponibilizados aos leitores contemporâneos. Assim, o desconhecimento da sua obra convive com a notoriedade do seu nome.
A proposta desta publicação, intitulada A FICÇÃO CIENTÍFICA DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ: Leituras e Perspectivas Teóricas, vem, justamente, provocar aproximações e esmiuçar as linhas de força dos contos de ficção científica da autora, reunidos nos dois volumes publicados no Brasil, na metade final do século passado: Eles herdarão a terra (1960) e Comba Malina (1969). Os temas e estratégias narrativas da escritora paulista encantam as novas gerações, seja em decorrência das projeções a respeito do futuro – parte do que hoje chamamos de presente –, seja pelas investigações filosóficas em torno das mentalidades, da natureza e do humano, agudizadas pela condição contextual, que subitamente mantém a todos reclusos e amedrontados, em cena pandêmica que supera, sob vários aspectos, a da imaginação literária. Assim, os ambientes e enredos criados pela autora, que foi uma das pioneiras da escrita de ficção científica no Brasil, nunca estiveram tão familiares, no sentido enunciado por Freud, em 1919, em Das unheimliche.
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