Livros

Título: O QUARTO AMARELO
Autor: Vera Ione Molina

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas:
Gênero: Conto
Ano: 2016

O livro “O quarto amarelo” contém 25 contos. Os temas são variados, os contos falam do sobrenatural, de história, de amor e de morte. São textos maduros, de uma autora experiente que possui livros publicados pelo Instituto Estadual do Livro, Prefeitura de Porto Alegre, Mercado Aberto, entre outras.
A principal qualidade da autora é a riqueza e precisão do vocabulário, que torna seus textos claros e de leitura saborosa e leve, sem deixar de passar informações bem pesquisadas.
Vera Ione Molina é uma escritora que não tem medo de ousar na forma e conteúdo, teve contos classificados em concursos binacionais Brasil-Uruguai, como o Moviarte 90, organizado pela Biblioteca Pública de Pelotas, RS, BR em conjunto com o Grupo Eslabon, Cantando la Paz de Canelones, Uruguai com o conto “A hóspede” e Prêmio Guimarães Rosa da Radio France Internationale, Paris, França, 2001, com o conto “Passagem”.
Molina é influenciada pelo melhor da literatura Uruguaia e Argentina, das quais é profunda conhecedora através de leituras e vivências, uma vez que há dez anos voltou a morar na cidade de Uruguaiana, que faz fronteira com esses dois países onde se dedica à escrita e à orientação de escritores brasileiros, uruguaios e argentinos.
Há uma atmosfera de Mario Benedetti, Mario Arregui e Jorge Luis Borges nestas narrativas que têm se destacado na literatura do Rio Grande do Sul e merecem romper fronteiras dentro de seu próprio país, que só tem a ganhar com a literatura de Molina.

Título: NA ÌRIS DO SILÊNCO
Autor: Evandro Lpoes

ISBN 978-85-94187-36-9

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 82
Gênero: Contos
Publicação: Class, 2018

A natureza como dádiva e maldição do homem encontramos nos contos “Folhas secas” e “Os peixes pertencem ao mar”. No primeiro conto, temos a natureza carrasca, que oprime os homens até retirar deles o último resquício de humanidade. “O sinhor sabe. Melhor se a gente fosse bicho. De que adianta sê gente, se não pode sê humano”, é a conclusão do protagonista anônimo – cujo anonimato remete aos tantos outros seres humanos que padecem sob as intempéries da vida.
Em “Os peixes pertencem ao mar”, também existe o dilema entre a permanência e a partida, porém, a natureza é bênção, refúgio e alimento. A ameaça é a solidão. O protagonista Teodoro é um homem que vive sozinho, praticamente isolado, ao longo dos seus trinta e quatro anos. A satisfação com a sua própria realidade acaba quando ele se torna amigo de Sbordirov, que revela ao pescador que existem muitas coisas além do mar, de onde Teodoro retira o sustento. Extremamente angustiado, quando é chegada a hora de partir, Teodoro se deixa levar pelo destino de ser “peixe”.
Nos contos “Uma bela tacada” e “Na mira do destino”, o espaço urbano é o cenário dos dramas e conflitos de homens e mulheres que perecem em busca de autoafirmação. O primeiro conto inicia com a tentativa do narrador de recuperar os últimos momentos de Giba, cujo cadáver fora avistado por ele na calçada de um bar. Uma história de traição e vaidade se desenrola à medida em que o narrador tenta desvendar o crime.
Em “Na mira do destino”, mais uma vez a morte dá o tom da narrativa, que tem início a partir do ato extremo do protagonista, um impulsivo poeta, que movido pelo ciúme, atira contra aquele que considera uma ameaça ao seu relacionamento.
Na íris do silêncio, todos os contos são relatos de duelos. O ser humano luta contra si mesmo, contra a natureza e contra o próximo. Seja na busca pela própria identidade, na tentativa de se destacar ou apenas por instinto de sobrevivência.

Fernanda Mellvee

Título: SEM / CEM PALAVRAS
Autor: Cinara Ferreira e Fernanda Mellvee (organizadoras)

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 130
Gênero: Contos
Publicação: Class, 2018

A literatura nasce da falta. Mas não é da falta do que dizer. Com satisfação, apresentamos esta antologia de cem minicontos. Vinte autores aceitam o jogo de criar cinco tramas de cem palavras. A proposta brinca com a proximidade sonora e a tensão semântica dos vocábulos SEM e CEM. O resultado confirma a eficácia da concisão para expressar na arte o que na vida poderia nos deixar SEM palavras. É COM palavras que lutamos ante o tempo conturbado que vivemos. E, pela potência delas, sussurradas ou gritadas nas pequenas histórias deste livro, suprimos a falta, pelo menos por alguns instantes.

Título: OUTRAS SEM/CEM PALAVRAS
Organização: Cinara Ferreira e Fernanda Mellvee

ISBN : 978-85-94187-78-9
Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 138
Gênero: Contos
Publicação: Class, 2019

Contos de Alexandra Lopes da Cunha, Aline Pascholati, Amanda
Leonardi, Ana Mello, Barbara Sanco, Carlos Walter Soares, Cinara
Ferreira, Edison Freitas, Fernanda Mellvee, Gustavo Czekster, João Luis Amaral, Léa Goulart, Lélia Almeida, Lota Moncada, Luiza Faillace, Marília Lopes, Mauro Maciel, Melissa Mellvee, Roberto Schmitt-Prym, Robertson Frizero, Bárbara Nonato, Letícia Rocha e Vinícius Cerva.

O ano era 2017 quando surgiu a ideia de criarmos uma antologia, cujo fio condutor fosse a quantidade exata de cem palavras para cada conto. O tema era livre, porém, o desafio para cada autor era, dentro destas cem palavras, conquistar o leitor e, ao final, deixá-lo sem palavras.
Nesse percurso, que teve como resultado uma obra tão heterogênea quanto as trajetórias de seus autores, tivemos muitas surpresas agradáveis, entre elas o fato de que a primeira tiragem do livro, lançada em 2018, esgotou na edição do mesmo ano da Feira do Livro de Porto Alegre.
Do desejo de continuidade – que se desdobra a partir do gosto pelo desafio nos escritores e em curiosidade nos leitores – surge esta nova antologia. Para ficarmos todos, mais uma vez, sem palavras.

Título: NUMA ESTRADA SEM FIM
QUE CARREGO AQUI DENTRO
Autora: Lélia Almeida

ISBN 978-85-99063-38-5

Formato: 12 x 18 cm.
Páginas: 128
Gênero: Contos
Publicação: Casa Verde, 2019



numa estrada sem fim que carrego aqui dentro 
reúne cenas da vida cotidiana oferecidas ao leitor em forma de pequenas histórias e aforismos para se guardar na memória. Nelas, a escritora mostra sem subterfúgios a delícia e a dor de sermos quem somos, tão humanos e, por isso, tão contraditórios. Mostra também nossa impotência diante da dor do outro, vitimado pelas tragédias pessoais e sociais. Nisso, faz a literatura cumprir seu papel humanizador, tal como ensina Antonio Candido.
Conjugando lirismo com um inteligente humor e a coragem do protesto, Lélia Almeida escreve uma obra acima de tudo sensível. Seus textos apontam para o delicado e precioso que nos constitui e fundamenta. É impossível sair intacto da leitura deste livro, que nos impele de modo certeiro ora ao riso, ora à indignação, ora ao arrebatamento.
A autoria feminina brilha. Lélia Almeida não hesita em se nomear e se afirmar como mulher em muitos de seus textos. Seus relatos tocam em questões de gênero com a contundência e a seriedade necessárias ao tema. E isso os torna ainda mais significativos como um testemunho de nosso tempo. Como sugere uma personagem sua, é preciso barulho para se fazer ouvir.

Cinara Ferreira
Professora de Teoria Literária da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Sobre a autora:
Lélia Almeida é escritora, mestre em Literatura Brasileira, coordenadora do Grupo de Pesquisa Permanente de Literatura de Mulheres (Porto Alegre e Brasília), autora de Antonia, Senhora Sant’Ana, As mulheres de Bangok, 50 ml de Cabochard, A sombra e a chama: (uma interpretação da personagem feminina n’O tempo e o vento, de Erico Verssimo), Querido Arthur, As gregas do Mangue, As meninas más na literatura de autoria feminina, O amante alemão e Este outro mundo que esquecemos todos os dias. Participou das antologias O livro das mulheres, de Charles Kiefer; Nós, os gaúchos, de Luís Augusto Fischer e Sergius Gonzaga; O tempo e o vento — 50 anos, organizado por Robson Pereira Goncalves. Publicou alguns poemas no Pequeno inventário poético da Fronteira Oeste, organizado por Vera Ione Molina; e crônicas na antologia Nem te conto, organizada por Romar Beling e Rudinei Kopp. Com o romance O amante alemão, venceu o Prêmio Açorianos de Literatura em 2013.

Título: SOL NA TARDE GRIS, meditações de outono
Autor: Evandro Lopes
ISBN 978-85-94187-15-4

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 64
Gênero: Contos
Publicação: Class, 2018

Tarde de outono

Ontem, como uma pluma, uma folha volitou diante dos meus olhos. Naquele cenário multicor, fui imediatamente atraído por seu voejar em espiral.
Retirei as mãos dos bolsos do casaco e arrisquei pegála, mas esvoaçou fora do alcance dos meus dedos. Ficou um gesto no ar que se pareceu ao de uma criança a saltar para capturar uma borboleta. Senti-me como que provocado e tornei a repetir o movimento, desta vez com um aceno mais decidido, e ela, mais determinada, rodopiou pelo ar e se foi, surfando de carona em uma corrente de ar viageira…

Título: A COSTURA ARRANCADA
Autor: Alexandre Pandolfo

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 
Gênero: Conto
Ano: 2016

Alexandre Pandolfo nasceu em 1985 em Porto Alegre. Atualmente faz doutorado em Teoria da Literatura, junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. É professor e estudante. Escreve principalmente ensaios, dedicando-se também à escrita de contos.

Desde as ruínas do começo o leitor será solicitado a largar a mão da segurança e caminhar sem salvaguardas pelas bordas abismais de um tecido inacabado.
É um convite a mergulhar na medula da sua pele, e deixar que aconteça um corpo a corpo imprevisível, para que o incessante ao atravessar suas texturas não deixe de fluir, e ainda na ruptura, ou melhor, graças a ela, o rastro da errante tinta siga seu curso desviante e incerto. Quiçá um tremor percorra os ossos, mas não há porque desistir, talvez seja a vibração turbulenta do chegante, logo sem saber se estará vivendo e morrendo com mais de um corpo as entrelinhas, as lacunas, as memórias, os fios por vir de esta costura arrancada ao silêncio, os outros corpos que entre detritos ecoam no desejo infinito das palavras, e se incrustam na experiência de uma leitura sem garantias dadas. Assim, não seria estranho que a cinza restante pelas travessias de ficção aqui aventuradas, deixasse sentir o pesado vazio que só uma caixa invadida durante anos por um corpo que lhe é indiferente poderia entender. Nesse vazio colmado de vazio, se poderá passar, pesar, pensar, pender no irrespirável. Mas, em respeito às alteridades que o transbordam, a costura precisa deixarse arrancada ao acaso, assim como a improbabilidade da mudança de ar mantém viva a vinda de algo outro. A interrupção inscrita arde ininterrupta na sua disseminação. Nada do existente está plenamente confeccionado, nem absolutamente dito, a heterogeneidade antecede imemorial. Pela fragilidade de um fio solto os textos podem vir ao encontro. Então, por que abster-se ao sopro da tormenta e desesperar por suturar o corte, em contraponto, por que não insistir contra todo tribunal e curativo paralisantes, e arriscar e relançar-se no insondável de sua abertura sem remédio?

Honatan Fajardo Cabrera

Título: A ADEGA DO DIABO
Autor: Márcio Estamado

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 88
Gênero: Conto
Ano: 2016

É na tentativa de superar os obstáculos do conto que a nova obra de Márcio Estamado oferece o ingresso de entrada. A atração? Uma galeria com personagens unidas, de certa forma, por um mesmo fio condutor: a identidade. Que pode ser revelada de formas surpreendentes como nos contos Corre, Quinzinho! e O Julgamento; que é buscada com obsessão e até crueldade, em histórias como Chá das Cinco e Laboratório de Escrita; e que é reconhecida por meios insólitos, em Autofagia e Fazer a Barba. O conto que dá título à obra brinda o leitor com bons vinhos, uma lenda e o terror que excita a imaginação.

Título: CONTOS SEM TARJA PRETA
Autor: 
Organizado por Luís Roberto Amabile e Luiz Ziegelmann

Dimensões: 14 x 21 cm
Gênero: Conto
Ano: 2015

Os contos desse livro são oriundos de uma oficina de criação literária, e isso não é apenas um detalhe.

Oficinas literárias consagraram-se ao redor do mundo por ampliar a gama de escritores em atividade, mas a oficina da qual resultou esse livro é um caso à parte. Afinal, ela foi destinada para pessoas com sofrimento psíquico grave.

Conforme o projeto idealizado pelo psiquiatra Luiz Ziegelmann, deveriam ser oferecidos aos pacientes estímulos para que, através de suas narrativas de vida, conseguissem ressignificar seus traumas e sofrimentos. Indicado por Luiz Antonio de Assis Brasil, eu aderi de imediato à ideia. Com empolgação e certo pânico, é preciso confessar.

Toda sexta-feira, eu atravessava o corredor lotado do ambulatório do hospital, entrava na sala 1032 e me sentava ao lado do Luiz Ziegelmann. Então falávamos todos – o psiquiatra, o escritor e os pacientes – das circunstâncias diversas que podem nos fazer perder a esperança no desgastante cotidiano, onde, às vezes, parece que sobreviver torna-se condição contrária a de ser feliz. Sobretudo, porém, tentávamos falar de como lutar contra essas circunstâncias. De como pescar motivos para possíveis momentos de felicidade. E de como usar tudo isso para produzir literatura.

Quanto ao projeto, o resultado foi mais que positivo. Em todos os aspectos. Se o Luiz Ziegelmann me informava que estávamos conseguindo gerar potência clínica e, através da escrita, viabilizar modos de existência mais leves, livres e com alguma alegria, no aspecto literário eu lhe dizia minha opinião de que os pacientes me fizeram lembrar do historiador Hayden White.

Sempre me impressionou a proposição de White de que a estrutura do discurso narrativo em prosa é uma das características definidoras da espécie humana. Por esse raciocínio, seríamos “a espécie narradora”, que existe pela força de contar histórias, de relatar nossa situação.

Contos sem tarja preta originou-se numa oficina de criação literária para pessoas com sofrimento psíquico grave, porém isso é apenas um detalhe. Pois os autores oferecem uma literatura aguda, sem medo da emoção, e conseguem proporcionar minutos de alegria e prazer a qualquer um que goste de ler.

Título: ONISCIENTE CONTEMPORÂNEO
Luiz Antonio de Assis Brasil (org.)

Dimensões: 14 x 21 cm
Gênero: Conto
Ano: 2016

Antologia organizada por Luiz Antonio de Assis Brasil com contos de Alexandre Alaniz, Ana Cláudia Martins, Ana Luiza Tonietto Lovato, André Roca, Arthur Telló, Caroline Joanello, Cristina Vazquez, Daniella Borges, Debora Ferraz, Irka Barrios, Kathy Krauser, Laila Ribeiro, Lúcio Humberto Saretta, Matheus Borges, Taiane Maria Bonita, Tiago Germano, T.K. Pereira, T.S. Marcon.

Onisciente contemporâneo é um conceito que nos identifica como grupo.
É um tipo de narrador. Aquele que, entre outros aspectos, traz as notas de rodapé para dentro do texto e transforma a narrativa numa grande dissertação sobre o nosso tempo. Onisciente contemporâneo é o sujeito contemporâneo. A inteligência coletiva. Somos todos nós, que vivemos conectados, mas que não perdemos a ligação com o humano e com a emoção.

Título: FESTCHIRFT PARA ASSIS BRASIL
Autor: Vários autores

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas:
Gênero: Conto
Ano: 2015

O livro Festschrift para Assis Brasil, organizado por Gabriela Silva, Roberto Schmitt-Prym e Rubem Penz, foi publicado em Porto Alegre, em 2015, por ex-alunos de Luiz Antonio de Assis Brasil pelos seus setenta anos de idade, quarenta anos de dedicação à literatura e trinta anos da estreia de sua Oficina de Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS.


Participaram os escritores Amilcar Bettega, Augusto Paim, Caio Riter, Camila Doval, Carlos André Moreira, Carol Bensimon, Celso Gutfreind, Cíntia Moscovich, Cleci Silveira, Daniel Galera, Daniel Pellizzari, Diego Petrarca, Fernando Mantelli, Fernando Neubarth, Flavio Torres, Flávio Wild, Gabriela Silva, Gustavo Czekster, Helena Ortiz, Helena Terra, Ítalo Ogliari, José Alberto de Souza, José Francisco Botelho, Joselma Noal, Laís Chaffe, Leila de Souza Teixeira, Luisa Geisler, Luís Roberto Amabile, Marcelo Spalding, Marcos Vinícius Almeida, Marli Hintz, Mariana Bertolucci, Mariza Baur, Mauro Paz, Michel Laub, Moema Vilela, Monique Revillion, Paulo Scott, Roberto Schmitt-Prym, Robertson Frizero, Roger Cardús, Rubem Penz, Valdomiro Martins, Vanessa Silla, Vera Karam e Vitor Diel.

Título: RELENDO VEREDA
Autor: José Eduardo Degrazia (org.)

ISBN 978-85-94187-02-4

Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 320
Gênero: Contos (antologia)
Ano: 2017

Depois de termos lançado os livros Em mãos (1976); Em mãos II (2000); e, Em mãos III (2012) – todos livros de poemas, chegou a hora de publicar um livro comemorativo de prosa dos membros do Grupo Vereda. Em 1977 publicamos de forma cooperativada o livro Histórias ordinárias (1977); e, De corpo presente (1979). Se olharmos a lista de autores que participaram das antologias do Grupo, veremos que nelas estão autores fundamentais que se firmaram nas últimas décadas do século XX. Penso que estas antologias serão cada vez mais consideradas, pois nelas a literatura viva se apresentava de forma e conteúdo contemporâneo. Isto é, os textos podem ser entendidos como datados, pois são representações estéticas de um período político e social, mas transcendem a questão de época, pois são trabalhos literários comprometidos com a qualidade dos textos. Todos éramos jovens, mas já sabíamos o caminho que nos levaria a ser escritores. Alguns já tinham obra considerada, como Moacyr Scliar, e outros que nelas pela primeira vez publicavam, como Luiz Sergio Metz e Aldyr Garcia Schlee.

José Eduardo Degrazia

Participantes:

Aldyr Garcia Schlee
Carlos Carvalho
César Pereira
Cicero Galeno Lopes
Jorge Rein
José Eduardo Degrazia
Luiz Sérgio Metz
Moacyr Scliar
Rodolfo Lucena
Selvino Heck
Tarso Genro
Antonio Hohlfeldt
Suzana Kilpp

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