Livros

Título: COSMOS LITTERA
Entre ilhas e continentes pelas Literaturas do mundo

Organização: Fernanda Boarin Boechat, Gerson Roberto Neumann e Zama Caixeta Nascentes

Formato: PDF 14 x 21 cm.
Páginas: 254
Gênero: Ensaios
Publicação: Bestiário, 2023

ISBN 978-65-6056-018-5 

I – Ilha e continente: questão de perspectivas

Trocas geopoéticas: abordando a ilha na Literatura
Cintea Richter

II – Literatura de emigrantes: deixando o continente

Vidas interrompidas e continuadas: tradição e paralisação na
obra de Abdulrazak Gurnah
Luccas César Bach

Migrações e deslocamentos: perdas e ganhos
Gerson Roberto Neumann

III- Literatura e tradução: chegando ao continente

Escrita e poesia: notas sobre o ideograma
Andrei dos Santos Cunha e Bruno Costa Zitto

Grande Sertão: Veredas na Alemanha:
propaganda e literatura
Zama Caixeta Nascentes

IV- Literaturas do mundo: ligando-se aos continentes

“Literaturas do mundo” em Daniel Munduruku: origem,
originário e intergeracional
Fernanda Boarin Boechat e
Maria Helena Japiassu Marinho de Macedo

“Escribir hasta dejar la piel sobre el teclado”:
Ulises Juaréz Polanco e seu laboratório de escritor
Carla Luciane Klôs Schöninger

Para além do nacional: a literatura indígena
e a retomada Makunaima
Rubelise da Cunha

Estranhamento, decolonialidade e contaminações
translinguais em O erói sem nem um agá, de Zé do Rock
Robert Schade

V- Literatura e coletividade: continente

Sociabilidade literária no México, 1805-1850:
dois momentos decisivos
Víctor Manuel Ramos Lemus.

Título: QUESTÕES DE FRONTEIRA
Discussões em torno de Literatura e Cultura

Organização: Henrique Sagebin Bordini, Gerson Roberto Neumann e Robert Shade

Formato: PDF 14 x 21 cm.
Páginas: 210
Gênero: Ensaios
Publicação: Bestiário, 2023

ISBN 978-65-6056-019-2 

Apresentação
Henrique Sagebin Bordini
Gerson Roberto Neumann
Robert Schade

Os relatos de espaço e a narrativa em Michel de
Certeau: uma leitura aplicada ao Idílio XV de Teócrito

Thiago Koslowsky da Rosa

Fui ao mar sem saber para onde iria: uma leitura
do Diário de minha viagem no ano 1769, de Johann
Gottfried Herder

Henrique Sagebin Bordini

Novas linhas globais: movimentos de (re) e (de)
marcação de fronteiras

Patrícia Richter Giacomin

Criar espaços: a escrita de fragmentos
Maira Rafaela Röhrig da Costa

As fronteiras em movimento no romance
Schwager in Bordeaux de Yoko Tawada

Thaís Gonçalves Dias Porto

Fronteiras epistêmicas, Fronteiras espaciais e a
decolonialidade em Tybyra: uma tragédia brasileira

Renata Klipel

De dentro dos terreiros: os iorubás no Brasil e a
literatura do entre lugar

Monise Campos Saldanha

“Isso é Javé”: tensões entre narrativa(s) e espaço
em Narradores de Javé (2003)

Gabriel Silveira Martins

Orfeu da Conceição: Uma tragédia não negra
Ronald Augusto

2666 e El mar la Mar: o deserto como símbolo
da pós-modernidade

Karen Garbo

Conexão Luso-Brasileira: As Colaboradoras
portuguesas no periódico A Mensageira

Elisa Capelari Pedrozo.

Título: FRACTAIS DO MUNDO, CAMINHOS PELAS LITERATURAS DO MUNDO, TEORIAS E VETORES  
Autor: Ottmar Ette

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 274
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2022

ISBN 978-65-84571-54-9

O recurso ao termo Weltliteratur, de Goethe – que se situa numa longa tradição de compósitos mundiais que em alemão remontam, quase sem exceção, à segunda fase da globalização acelerada – destinava-se principalmente a expandir o horizonte da filologia do nacional para a Terra, para um contexto planetário. A dimensão mundial que poderia ser derivada disso poderia ainda estar ligada, no sentido de Goethe, como “mundo”, a uma tradição ocidental, que, para Auerbach, deveria necessariamente estar localizada para além do nacionalismo, mas também para além do racismo e do anti-semitismo. Mas como era o mundo dessa Weltliteratur concebida ocidentalmente? E como poderia ser descrito filologicamente da perspectiva de hoje?”
O sistema multilógico das literaturas do mundo, contudo, não foi inventado a partir de um único lugar, não foi difundido a partir de um único espaço, não é guiado por uma única concepção do homem, mas tem as mais diversas origens culturais e geográficas e tradições no âmbito de encontros mútuos. Os mundos da Epopeia de Gilgamesh e do Shijing, que são tão diferentes uns dos outros, são apenas exemplos particularmente notáveis de textos escritos e circulantes em termos de história cultural e estética da Idade Média, provando que as literaturas do mundo, desde os seus “começos”, que se referem sempre a outros começos, não são apenas multilógicos, mas são também, ao mesmo tempo, multilingues; que não só tinham as mais diversas formas de expressão estética desde as suas origens, mas que a sua ambiguidade, a sua polissemia, que nunca poderia ser disciplinada, exigiam sempre comentários e interpretações, atualizações e sobreposições, o que por sua vez aumentava a complexidade deste sistema polilógico das literaturas do mundo.

Sobre o autor:
Ottmar Ette nasceu no ano de 1956, em Zell am Harmerbach, na Floresta Negra, sul da Alemanha. É catedrático de Literatura Comparada e Línguas Românicas na Universidade de Potsdam. Doutor em Romanística, seus maiores projetos de investigação estão relacionados aos diários de viagem de Alexander von Humboldt, a temas como ciência e movimento, literatura e movimento, aos Estudos de Transárea e à teoria filosófica da WetlFraktale.

Título: FRACTAIS DO MUNDO, CAMINHOS PELAS LITERATURAS DO MUNDO, ARQUIPÉLAGOS E ESPAÇOS TEMPORAIS
Autor: Ottmar Ette

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 364
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2023

ISBN 978-65-84571-68-6

O recurso ao termo Weltliteratur, de Goethe – que se situa numa longa tradição de compósitos mundiais que em alemão remontam, quase sem exceção, à segunda fase da globalização acelerada – destinava-se principalmente a expandir o horizonte da filologia do nacional para a Terra, para um contexto planetário. A dimensão mundial que poderia ser derivada disso poderia ainda estar ligada, no sentido de Goethe, como “mundo”, a uma tradição ocidental, que, para Auerbach, deveria necessariamente estar localizada para além do nacionalismo, mas também para além do racismo e do anti-semitismo. Mas como era o mundo dessa Weltliteratur concebida ocidentalmente? E como poderia ser descrito filologicamente da perspectiva de hoje?”
O sistema multilógico das literaturas do mundo, contudo, não foi inventado a partir de um único lugar, não foi difundido a partir de um único espaço, não é guiado por uma única concepção do homem, mas tem as mais diversas origens culturais e geográficas e tradições no âmbito de encontros mútuos. Os mundos da Epopeia de Gilgamesh e do Shijing, que são tão diferentes uns dos outros, são apenas exemplos particularmente notáveis de textos escritos e circulantes em termos de história cultural e estética da Idade Média, provando que as literaturas do mundo, desde os seus “começos”, que se referem sempre a outros começos, não são apenas multilógicos, mas são também, ao mesmo tempo, multilingues; que não só tinham as mais diversas formas de expressão estética desde as suas origens, mas que a sua ambiguidade, a sua polissemia, que nunca poderia ser disciplinada, exigiam sempre comentários e interpretações, atualizações e sobreposições, o que por sua vez aumentava a complexidade deste sistema polilógico das literaturas do mundo.

Sobre o autor:
Ottmar Ette nasceu no ano de 1956, em Zell am Harmerbach, na Floresta Negra, sul da Alemanha. É catedrático de Literatura Comparada e Línguas Românicas na Universidade de Potsdam. Doutor em Romanística, seus maiores projetos de investigação estão relacionados aos diários de viagem de Alexander von Humboldt, a temas como ciência e movimento, literatura e movimento, aos Estudos de Transárea e à teoria filosófica da WetlFraktale.

Título: CARTAS DE LIBERDADES
Autora: Marli Silveira

ISBN: 978-65-85039-73-4 

Formato: 14 x 21
Páginas: 114
Gênero: Cartas
Publicação: Bestiário, 2023

Os marcadores do “dentro” e do “fora” fixam nossa vista em uma das margens, impedindo que o rio de dentro nos conduza para pontos absolutamente produtivos. A impossibilidade de dizer o “entre” é o que torna vigoroso o que ainda pode ser (dito). O livro Cartas de Liberdades, resultado da troca de cartas entre uma pessoa privada de liberdade e outra em liberdade, não é endereçado a apresentar respostas para o fenômeno do encarceramento e da condição humana, mas como um diálogo entre narradores do “entre”, dispostos a contornar as próprias margens, esbarrando no meio. Não se trata de um “meio” que recusa assumir posição e desnudar nervuras, mas um lugar densamente ocupado pelo desejo de oferecer outros modos de aparecer. Lugar que afrouxa o sedimentado e desloca-se das margens para entreter-se com outros modos de se olhar, entender e imaginar mundos.
Marli Silveira

Sobre a autora:
Marli Silveira (Marli Teresinha Silva da Silveira) é natural de Santa Cruz do Sul, Mestre em Filosofia (UFSM), Doutora em Educação (UPF) e atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral em Letras na Universidade de Santa Cruz do Sul, onde também atua como Professora Colaboradora. Poeta e escritora, com vários livros publicados. Autora de artigos e trabalhos acadêmicos. Organizadora e autora de obras literárias, biografias e obras coletivas. Foi secretária e coordenadora de Cultura de Vera Cruz (2005 a 2008, 2014 a 2015), Coordenadora de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura de Santa Cruz do Sul (2009-2012). Sua dedicação à cultura tornou seu trabalho reconhecido, recebendo prêmios por iniciativas e projetos que têm como foco o desenvolvimento cultural, a democratização do acesso e a promoção da diversidade cultural e literária, entre os quais o Prêmio VIVALEITURA 2016 (MinC,MEC e OEI) e o Prêmio
Trajetórias Culturais — Mestra Sirley Amaro na Categoria Diversidade Linguística, Livro, Leitura e Literatura 2021. Integra, entre outras, a Academia Rio-Grandense de Letras (ARL), a Academia de Letras de Santa Cruz do Sul e a Associação Gaúcha de Escritores/ AGES). Em 2017 foi eleita Patrona da Feira do Livro de Vera Cruz-RS, em 2019 escolhida Patrona da Feira do Livro de Gramado Xavier- RS. Marli Silveira estreou na Editora Bestiário em 2021 com o livro Quantos dias cabem na noite.

Título: CONFISSÕES DE UM PIRES
Autor: Marcelo Pires

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 280
Gênero: Memórias
Publicação: Bestiário, 2023

ISBN 978-65-85039-79-6

“O ex-Unibanco está entre as contas muito especiais que tive a sorte de atender no mercado publicitário. Durante anos fiz reuiniões na sede do banco, prédio na Marginal Pinheiros esquina com Avenida Rebouças. Em muitas salas exístiam quadros com instruções, cinco ou seis itens de como deveríam ser reuniões efiicentes. Sempre que a equipe da W/Brasil chegava para fazer – justamente – reuniões eficientes, Gabriel Zellmeister, diretor de criação e sócio da agência, dava um jeito de, sem que a turma do banco notasse, desalinhar estas molduras de boas práticas, tirando-as levemente de esquadro. Esta travessura divertia a todos nós da agência, revitalizando a camaradagem da equipe: era uma maravilha saber que, para ser sério, não se precisa levar tudo tão a sério. E perceber que, por ironia, com esta traquinagem, aqueles quadros de dicas ganhavam finalmente função: e melhoravam algumas reuniões.”
É este tipo de leveza que Marcelo, criativo que trabalha com comunicação desde 1985, divide com você em “Confissões de um Pires”. Inclusive, esta história das molduras quase ficou de fora da edição. Por sorte, livros ainda têm orelhas.

Sobre o autor:
Publicitário desde 1982, Marcelo Pires trabalhou em muitas agências, inclusive a emblemática (alô, alô) W/Brasil. Atende ou atendeu grandes contas como Bombril, o ex-Unibanco, Arno, Embratel, Tim, Motorolla, Grendene, SBT, Piraquê, Diners, Grupo RBS, Panvel e muitos outros. Pires, hoje, tem uma empresa de conteúdo, a Ideia da Silva, além de ser roterista e autor de livros infantis. Aqui, nestas Confissões, relembra amigos, comenta casos da publicidade brasileira, dá dicas para quem está começando em comunicação e palpita sobre os rumos do mercado. Tudo com linguagem de quem está batendo papo enquanto toma um cafezinho. Este livro contém 25% biografia, 25% casos de sucesso, 20% manual de comunicação, 15% guia de como ser feliz, 10% diário de viagem e 5% literatura. Não necessariamente nesta ordem.

Título: KLEITON & KLEDIR, A BIOGRAFIA
Autor: Emílio Pacheco

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 396
Gênero: Biografia
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-85039-22-2

A biografia de K&K que Emílio Pacheco nos entrega é de fato milimétrica em termos de informações sobre parceiros, discos, gravadoras, shows e, digamos, “entreveros” relativos com divulgação, sonorização, locais de ensaios, figurinos… (…) Imagino que Kleiton e Kledir só souberam algumas/muitas coisas sobre eles mesmos depois de ler o texto de Emílio Pacheco. O que mais, em resumo, poderia pretender um biógrafo de biografados vivos e ativíssimos?

À medida em que o fã-leitor avança mais e mais na narrativa de Emílio Pacheco, vai se dando conta de que, mesmo imaginando conhecer a trajetória dos irmãos desde o início, com o grupo Almôndegas, na verdade sabe quase nada. (…) Eu, que escrevo desde o início sobre Almôndegas, Kleiton, Kledir e os demais agentes musicais da família Ramil, ao final do livro me senti quase um principiante. Emílio se insere na vida pessoal deles, consegue declarações/confissões profundas, frequentemente com tonalidades psicanalíticas. Nada escapa à averiguação, que parte de Pelotas, passa por Porto Alegre e se cristaliza no Rio de Janeiro. A narrativa segue em formato que aqui e ali se aproxima do ritmo de um diário, sem deixar de lado o contexto da música do RS, da MPB, do Brasil político… (…) A biografia de K&K que Emílio Pacheco nos entrega é de fato milimétrica em termos de informações sobre parceiros, discos, gravadoras, shows e, digamos, “entreveros” relativos com divulgação, sonorização, locais de ensaios, figurinos… (…) Imagino que Kleiton e Kledir só souberam algumas/muitas coisas sobre eles mesmos depois de ler o texto de Emílio Pacheco. O que mais, em resumo, poderia pretender um biógrafo de biografados vivos e ativíssimos?

Título: MOINHOS DE DEUS.
A saga dos beatos Manuel e Adílio

Autora: Valesca de Assis
Ilustrações: 
Jéssica Maria Ramos

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 90
Gênero: Biografia
Publicação: Class, 2022

ISBN 978-65-84571-65-5

O Martírio dos Beatos Manuel e Adílio, acontecido em 1924, é parte de nossa história recente. Vive no imaginário religioso do Rio Grande do Sul e da Galícia, contendo uma força espiritual ainda não desvelada/conhecida por completo. Em Moinhos de Deus, Valesca de Assis propõe-se a acompanhar a saga do Padre Manuel González, galego, desde sua pátria, passando por Portugal e Brasil até chegar, em 1915, a Nonoai, onde conhece a família Daronch, chegada à cidade poucos dias antes dele. Nos nove anos seguintes, o pequeno Adílio Daronch aprendeu, na escola paroquial, a ler, escrever e a ajudar na celebração da Santa Missa, como coroinha. Ali, depois de estudar e aprender o Catecismo, recebeu a Primeira Comunhão.
Os caminhos por onde andaram Manuel e Adílio, antes e depois de se conhecerem, são aqui revividos desde dentro dos contextos religioso, social e político, pelos quais foram conduzidos.
Esta obra insere-se no inteiro esforço da comunidade católica para a Causa da Canonização dos Beatos Manuel e Adílio.

Sobre as autoras:

Valesca de Assis
Nasceu em Santa Cruz do Sul, é licenciada em Filosofia e especialista em Ciëncias da Educacao ambos os cursos pela UFRGS. Lecionou por quase trinta anos.
Estreou em 1990, com A valsa da medusa, Movimento, 3ª ed., A colheita dos dias, 1992, Movimento, 8INVERSO, 2012; O livro das generosidades, 1997, Artes e Ofícios; Harmonia das esferas, 2000, WS, BesouroBox, 2018; Todos os meses, 2002, AGE; Diciodiário, 2005, Artes e Ofícios; Um dia de Gato, 2010, Libretos; Vão pensar que estamos fugindo, 2012, Libretos; A ponta do silêncio, 2016, BesouroBox, 2ª ed.; Bichos e Coleções, 2019, CLASS; Caderno de Histórias, 2020, CLASS
Prêmios: APCA 2000; Prêmio Especial UBE, 2000; Prêmio AGES 2003/ Crônica; Troféu Palavra Viva/2010//SINTRAJUFE-RS; Prêmio AGES/ 2011/ Lit. Infantil; Prêmio AGES 2017/ Narrativa longa; finalista do Prêmio Açorianos 2022/ Conto.
Foi Patrona da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2017

Jéssica Maria Ramos
Professora de Arte, Artista Visual e Ilustradora, tia da Lavínia, residente em Nonoai/RS terra dos Mártires onde a ilustração desta obra se inicia.
“Moinhos de Deus” foi ilustrada a partir dos objetivos da autora, o desenho conta com aspectos realistas e é conduzido por um imaginário não apenas criado, mas real, os fatos ocorridos foram produzidos em composições baseadas em fotografias. Os cenários foram pintados em bico de pena, técnica usada na idade média que serviu para compor as iluminuras deste período, além disso serviram de base para o trabalho artístico que percorre em formas lineares locais como Portugal e Espanha, berço onde nasceu e tornou-se padre o Beato Manuel e chega as paisagens brasileiras onde nasceu o Beato Adílio no norte do estado do Rio Grande do Sul. No processo de criação buscou-se dar ênfase a saga e a fé dos personagens que não são fictícios.

Título: POR QUE PRECISAMOS DE ARTISTAS
Organização: Fabrício Fortes

FINALISTA DO PRÊMIO AGES

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 246
Gênero: Ensaios
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-84571-46-4

Por que uma sociedade precisa de artistas? Essa pergunta, que tem ganhado cada vez mais espaço em ambientes onde raramente a reflexão filosófica encontra lugar, está longe de ser nova. Exemplos históricos mais notáveis de perseguições aos artistas e de negação de seu papel social, como os ataques de Platão aos poetas, na Grécia antiga, e a perseguição nazista à arte moderna, no século XX, não são casos isolados. No entanto, os argumentos que fundamentam essa negação modificam-se historicamente, assumindo novos sentidos e exigindo novas respostas em diferentes épocas e culturas. Nessa perspectiva, os textos reunidos neste livro constituem o resultado de um esforço para responder, sob diferentes perspectivas, à pergunta que o intitula. Composto por 13 ensaios e crônicas inéditos, escritos por artistas e pesquisadores vinculados à área da cultura no Rio Grande do Sul, a obra apresenta um conjunto heterogêneo de possibilidades para o enfrentamento do tema. De reflexões teóricas a relatos autobiográficos, passando pela história e pela ficção, os textos percorrem caminhos distintos, por vezes conflitantes, e chegam mesmo a atingir destinos situados em diferentes dimensões. Desse modo, mais do que entregar uma coleção de respostas, estes escritos fazem um conjunto de provocações, desafiando o leitor a questionar o sentido das questões propostas, assim como as possibilidades de abordagem a elas.

Os textos:

Contraponto de partida
Fabrício Fortes

Para você que respira longe de mim agora
Michel Zózimo

O teatro e o fogo: notas para um inventário das dramaturgias perigosas
Atílio Alencar de Moura Corrêa

Por que precisamos de artistas pretos? Representatividade – racismo estrutural
Paula Souza

A cadeia produtiva da cultura: das manifestações tribais à indústria do espetáculo
Hique Gomez

Sem a dança, o corpo sucumbe
Airton Tomazzoni

A arte como forma de expressão no meio familiar: memórias, aprendizados e conexões
Homero Pivotto Jr.

A função dos artistas e da arte no processo civilizatório
Cláudio Levitan

Cultura pop e o impacto na sociedade moderna
Ricardo Nicoloso

Paratodos: a necessidade da arte em tempos de violência
Simone Rasslan

Retratos de devires
Janaína Falcão

Artes, artistas, arteiros
Rafa Schüler

Elmo Köhn quer apenas tocar a sua música
Márcio Grings

Título: BRINCANDO COM BRINQUEDOS NÃO BRINQUEDOS
Autores:
Anna Carolina Ferreira
Camila Daniel
Georgia de Almeida Malavolta
Marcelo Oliveira da Silva

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 180
Gênero: Educação
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-997975-6-9

Vivemos em uma sociedade que valoriza o “ter” em vez do “ser”. Mesmo antes de nascermos, já somos alvos do consumo e do consumismo. Queremos, com esta obra, propor outras possibilidades. Observem a quantidade de brinquedos que são postos no mercado todos os anos. Percebam quanto tempo dura o envolvimento das crianças com um brinquedo comprado pronto. Resgatem na memória de vocês o fascínio que, certamente, os utensílios de cozinha da casa de vocês exerciam, a vontade brincar, mexer, criar. Lembrem de quando encontrávamos uma pedra, um graveto, uma folha, uma semente ou quando fomos à praia e achamos uma concha. Esses eram nossos tesouros mais queridos
Nossa concepção de infância e de brinquedos parte desse lugar da memória, do brincar com sucatas, embalagens, descartes, coisas que ninguém quer, mas que aos nossos olhos de criança são fascinantes, objetos cheios de possibilidades, repletos de encantamento e imaginação. Concebemos a infância livre das amarras do mercado. Desejamos uma infância criativa, solta, sensível e conectada com a natureza.
Brincando com brinquedos não brinquedos busca os princípios do brincar livre, do brincar heurístico, das partes soltas e do brincar com e na natureza para propor um repertório de possibilidades de brinquedos que não são necessariamente brinquedos (materiais de largo alcance, elementos não estruturados, materiais residuais). Nossa intenção é estar junto das professoras e dos professores e das famílias que se interessam pela proposta para brincarmos com as crianças e os brinquedos não brinquedos.
Como afirma Maiane Ourique na apresentação do livro, este é um convite para “uma experiência de inteireza, de sentirmos a satisfação do movimento de ir em direção ao externo e voltar com algo a mais”. No prefácio, Altino Martins Filho diz que este é “um livro inteirinho direcionado a promover brincadeiras com brinquedos não brinquedos. Todo o texto em si já nos aguça a pensar no livro como brinquedo, algo que para a Educação Infantil precisa ganhar força e vigor”.

Sobre os autores:

ANNA CAROLINA FERREIRA
Filha da Pedagoga Sandra Regina Pontes Ferreira e do engenheiro civil Luiz Fernando Gomes da Silva, mãe do menino Santiago e esposa do Leandro Calegari. Nascida em Porto Alegre, RS, pedagoga, professora criancista, formadora de formadores e pesquisadora das infâncias, com especialização em Pedagogia Sistêmica e Supervisão educacional. Inquieta, sonhadora, curiosa e disposta a transformar a si, para assim transformar o mundo à sua volta.
coordenacaopedagogicaacf@gmail.com


CAMILA DANIEL
Sou pedagoga, professora de Educação Infantil, alfabetizadora, encantada pelas narrativas infantis e entusiasta do brincar. Amo ler, contar e ouvir histórias de e para pessoas de todas as idades. Atualmente, sou mestranda do PPGEDU-UFRGS e minha pesquisa é sobre compreensão de leitura.
profcamiladnl@gmail.com


GEORGIA DE ALMEIDA MALAVOLTA
Sou pedagoga, professora na rede pública e pós-graduada em Psicopedagogia Institucional. Apaixonada pelas infâncias e suas múltiplas linguagens. Mãe do Bento, um brincante encantador!
georgiamalavolta2014@gmail.com


MARCELO OLIVEIRA DA SILVA
Nasci em Rio Grande, RS, e atualmente vivo com o meu marido Andrei e o nosso gato Michizane. Sou pedagogo, professor e pesquisador das infâncias. Tenho doutorado em Educação e trabalho como professor na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, na área de Educação Infantil.
moliveiras@gmail.com

Título: IMAGINÁRIOS URBANOS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, PORTO ALEGRE NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA
Autora: Ketlen Stueber

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 118
Gênero: Ensaios
Publicação: Class, 2022

ISBN 978-65-84571-54-9

Você tem em mãos um mapa literário sobre a Porto Alegre que não está nos cartões postais. Aqui a cidade é retratada através da análise de três obras da literatura contemporânea: Quarenta dias de Maria Valéria Rezende; Imóveis paredes de Miguel da Costa Franco e Meia noite e vinte de Daniel Galera . Este texto leva o leitor a cenários e monumentos, mostra a cidade “crua”: suja, quente, caótica, violenta e sendo histórica e arquitetonicamente consumida pela exploração imobiliária. A cidade inteira com suas tensões entre o passado e o presente, riqueza e pobreza, memória e esquecimento.

Sobre a autora:
Ketlen Stueber é Mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Percorre estudos envolvendo livro, leitura, imaginários urbanos, representações sociais, culturais e políticas. Doutora em Educação em Ciências pela mesma universidade, volta-se também para pesquisas sobre Comunicação Científica e Ciência Aberta, conceitos que interligados oferecem diferentes perspectivas para os processos de escrita, mediação e divulgação do conhecimento. Graduou-se em Biblioteconomia – Habilitação em Gestão da Informação pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Florianópolis.

Título: RAIZ DE PEDRA E CHEIRO DE VIDA, UMA BREVE HISTÓRIA DO SOM DOS ANOS 80
Autor: Cesar Audi

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 146
Gênero: Música, história
Publicação: Bestiário, 2022

ISBN 978-65-997975-5-2

O presente livro, “Raiz de Pedra e Cheiro de Vida” e uma breve história do som dos anos 80″, é resultado de um trabalho de Mestrado e de uns quarenta anos de atuação como músico e professor na cena musical de Porto Alegre.
De um modo geral, a obra explica e conta o surgimento e história dos dois grupos musicais dos anos 80 do século XX até o ano 2019 do século XXI, assim como das gravadoras ISAEC e EGER, onde as bandas gravavam e também onde toda a classe musical da cidade trabalhava, gravando Lps ou jingles. Entre outros aspectos, a obra contextualiza o panorama histórico, socio-econômico e político do período, sendo este a base que proporcionou o surgimento dos respectivos grupos e gravadoras, também, do movimento cultural da época. Aponta as bandas e músicos que foram in.

Sobre o autor:

Cesar Audi, porto-alegrense, músico com formação na escola da OSPA, Drummers Focus Munchen, Alemanha; estudou história na PUC/RS; graduação em Licenciatura em música no IPA e Mestrado em Teologia nas Faculdades EST. Atualmente é docente titular na ESEP / EST como professor de bateria. Vem atuado como professor e músico desde 1978, com diversas formações e estilos musicais e foi um dos fundadores do grupo instrumental Raiz de Pedra, atuou ativamente na Alemanha, Itália e outros países da Europa nos anos 1990 e 2000. Em novembro de 2019 se apresentou no POA/jazz Festival com o grupo Raiz de Pedra, que tem planos de shows futuros.

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